SINVASTATINA NUNCA MAIS

Venho lutando contra os altos números de colesterol há nove anos, marco inicial do meu primeiro hemograma completo, exatamente o tempo que tenho de empresa. Antes disso nunca me preocupei. Ano passado, apesar de já estar consciente da necessidade de atividades físicas e melhores práticas alimentares habituais e tentar, na medida do possível, atende-las, obtive resultados alarmantes, não só pelos números, mas também pelo tempo em que vinha travando esta batalha sem sucessos significativos.

Meu médico desistiu de mim. Disse que já era muito tempo mantendo esses números altos e me encaminhou para uma endocrinologista, para mediadas mais efetivas. Agendei a consulta e fui. A doutora viu meu exame sanguíneo, - na verdade só viu isso, acho que ela nem olhou para mim -, pediu alguns outros, umas ultrassonografias e já receitou SINVASTATINA de imediato.

Tomei a medicação de outubro a dezembro do ano passado e em janeiro deste ano, após novos exames, verifiquei que meu colesterol havia abaixado de 300 para 280. Desanimador...

Parei com o remédio e não fiz mais nada, apenas tentei ter uma prática esportiva mais constante, mas também sem muito êxito, por preguiça e por constantes lesões. Com certeza meus números devem ter voltado para a casa dos trezentos.

Há três semanas, vindo de trem para o trabalho, me deparei com uns dizeres interessantes nas costas da camiseta de um rapaz, algo sobre já existir a cura do câncer e sobre não ser divulgado e nem aceito pela comunidade científica em virtude dos bilhões de dólares envolvidos nos tratamentos tradicionais, quimioterapia, radiação e cirurgia. Anotei os sites, livros e filmes indicados nas vestes deste desconhecido e depois pesquisei um pouco sobre o assunto, iniciei com “O milagre de Gerson”.

Resumindo a história, no mesmo dia comecei uma mudança no meu habito alimentar, que passou a ser de frutas, sucos e alimentos vivos - orgânicos. E hoje, três semanas após iniciada essa transformação nutricional, recebi o resultado do meu hemograma realizado na última quinta-feira.

Cada um pode chegar à conclusão que quiser, ou que melhor lhe convir. Pode falar que foi por causa do remédio que tomei no final do ano passado, que foi por anos de insistência na prática esportiva, que foi por orações ou que foi pelo conjunto da obra. Mas eu não consigo explicar somente com palavras como me senti bem após duas semanas de sucos e alimentos orgânicos.

Sábado fiz meus 5 km de corrida em 26 minutos, (minha média era 32, e o melhor tempo era 30) e domingo não consegui parar nos primeiros cinco quilômetros, fiz dez.

Nunca me senti tão bem! Gostaria de agradecer nominalmente às pessoas que contribuíram de alguma forma, em algum momento, para esse resultado. À minha mãe que se preocupa comigo desde sempre. À minha esposa que nunca me deixa acomodar. À minha filha pela força, insistência, chatice e exemplo. À minha amiga Sidnea por me apresentar tanto lugar legal para se almoçar bem; aos amigos Edmar, Jakeline, Leonardo e Ivan pelo incentivo às práticas esportivas e a doutora A. que receita SINVASTATINA sem precisar olhar para o paciente. Muito obrigado a todos!