domingo, 27 de dezembro de 2009
MINHA VELHA AQUARELA
Não sou o que não sou
Nunca serei
Tentei ser o que não era
E nem perto cheguei
Enganei-me por um tempo
Mas, subjugou-me a minha essência
Retornei do que não fui
Assisti minha derrota
Com ares de alívio
Redescobri o prazer
De somente ser
E no calor dos dias em que apenas me suporto
Lembro das noites frias nas quais
Em vão eu te tentava
E me pintava com cores que nunca tive
E te falava de amores que nunca soube
E te cantava versos de poetas mortos
Amores mortos, Eu quase morto
Hoje sou vida
Sempre renasço
Das minhas cinzas
Dos meus fracassos
Sou quase nada
E quando pinto
Sou sempre as cores
Do seu descaso
E quando canto
São versos tontos
De voz cansada
Mas, quando encontro
Um novo amor
Eu sou mais forte
E amo tanto
Sou só entrega
Sou só eu mesmo
E a mim me basta
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3 comentários:
ô meu pai do céu que o ômi tá escrevendo bonito demais!
Super inspiração. Impositora de respeito.
Parabéns!!!
Voce é lindo, voce é vida e sempre será. Basta pensar !!!! Te amo, minha paixão.
Eeeeh! Pai como você consegue em??? É incrível!!!
Ah, mãe, que jeito mais feio foi esse que você escreveu homem?
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