Estou pagando por meus pecados
Que não foram poucos
Visto tanto sofrimento
Mas não foram muitos
Pois vislumbro um facho de esperança
Que se estende em minha direção
E vem de um azul infinitamente belo
Passa por um verde absolutamente
calmo
E chega ao branco quente e acolhedor
dessa beira-mar
Acho que foram pecados razoáveis
Não permitidos ou aceitáveis
Mas comuns, afinal não sofro sozinho
Sofro com essa multidão
Que insiste em se apaixonar
E não resiste aos encantos do amor
E se o fim é pagar
Pelos inconsequentes e
desesperados
Chegue um pouco para lado
Que ajudarei a carregar
este andor
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