IDOLOS

Sempre tive ídolos. Tenho uma necessidade enorme de tê-los. Mesmo nas minhas lembranças mais remotas eles aparecem de imediato.

Lembro-me de alcançar altíssimas velocidades com o meu possante Velotrol pelo corredor da vila da casa da Rua Carolina Amado desafiando aos brados meu amigo Ivan para um racha violento entre os possantes veículos infantis. E já nesta época vibrava, torcia e queria ser audaz e veloz como o Speed.

Mas não é do corajoso corredor que quero falar hoje não.

Há algumas semanas lembrei-me do tempo em que jogava basquete e de um jogador que encantou toda uma geração de fãs um pouco antes de Michael Jordan chegar flutuando no ar com os seus saltos e enterradas avassaladoras.

Com um sorriso encantador, uma postura cavalheiresca e jogadas geniais Earvin Johnson figura no cenário do esporte mundial como uma lenda.

Muito se discute nos Estados Unidos sobre quem foi o melhor, Magic, Jordan, Bird, Dr. J., Russell, Chamberlain ou Kareem Abdul-Jabbar; e com a elegância que lhe é peculiar ao se referir ao grande ídolo do Chicago Bulls – “Primeiro vem Jordan, depois todos nós”. “Se Deus um dia viesse a terra para jogar Basquete, ele seria Michael Jordan”.

O mágico das quadras resgatou a expressão show time que sempre foi associada à NBA, dando uma nova visão e importância ao passe, fazendo dele parte do show como nenhum outro havia feito, sem perder a eficiência, pelo contrário, aumentando a competitividade do jogo coletivo com suas sensacionais assistências (passe certeiro que encontra outro companheiro de equipe livre de marcação, e acaba convertido em cesta).

Assistam ao vídeo abaixo até o final.

Com vocês: Earvin Magic Johnson

Até.