Quando nos encontramos com a raça – o pessoal do grupo Maminha de Alcatra – temos o pouco saudável vício de trocarmos palavras, letras e sentidos de diversas frases e expressões, cometendo erros esdrúxulos, assassinando e enterrando a língua portuguesa no seu mais alto nível de elocução formal.
Minha amiga Bete, professora de biologia, é quem mais se assusta e se diverte com a minha criatividade e espontaneidade principalmente quando abuso dos termos das ciências naturais e bispicopais. (rsrsrsrs... eu não aguento, não é?)
Embarcado a menos de um dia, após o expediente, é claro, comecei a rabiscar algumas expressões comuns que costumamos usar naqueles momentos de total descontração, e acabei percebendo que poderia escrever um samba com palavras trocadas, erradas e até mesmo inexistentes sem que o texto perdesse o sentido. Com direito a uma providêncial correção no final.
Minha amiga Bete, professora de biologia, é quem mais se assusta e se diverte com a minha criatividade e espontaneidade principalmente quando abuso dos termos das ciências naturais e bispicopais. (rsrsrsrs... eu não aguento, não é?)
Embarcado a menos de um dia, após o expediente, é claro, comecei a rabiscar algumas expressões comuns que costumamos usar naqueles momentos de total descontração, e acabei percebendo que poderia escrever um samba com palavras trocadas, erradas e até mesmo inexistentes sem que o texto perdesse o sentido. Com direito a uma providêncial correção no final.
Este é para a minha amiga,
do fundo do meu âmago,
beijos
SAMBA PRA BETE
Este samba
Vem só pra resistrar
A perca de um amor
Não causa menas dor
Que ardósia articular
Se sou bamba
Não vou me abominar
Teço filosofia
Gangrenando alegria
Seje onde eu passar
Quando ela partiu
Um buraco se adornou dentro de mim
Me coexistiu
No vazio a solidão que quis meu fim
Pois a conheci
Antes do tempo glacial e do torácico
E o que senti
Quando eu a vi fiquei em choque anafilático
Mas volto a cantar
Em sol - si - ré com meu cavaco no diazepan
Pra fazer sambar
Todo esse povo que passou por mesmo afã
Eu volto a sorrir
Pois alegria é arte de auscultar
Que na raça das batidas do pulmão
Vai me expirando o coração
A mais bela poesia popular
12 comentários:
Nelsu,
Vc esqueceu de mencionar que a Bete tb é ornitorríncula e tem complexo de golgi.
Qto ao texto e a sua correção no final está tudo perfeito. Serviu para me entretenir bastante por aqui.
Ri tanto que quase tive um infarto do riocard.
Escreva mais.
Beijos
Viu gente,
como eu falei,
o pessoal não se segura.
Anderson Kleiton,adorei a sua metoneurolinguistica neste samba de sua pópria toria.bêjão,
Renata Angelica
Valeu irmã,
mas este samba é de todos nós.
Adorei, Nelson ! Agora to esperando pra ouvir ao vivo ! Bjs
Bete
Gostei muito do samba mas não consegui resistrar alguns trexos, porém vou continuar tentando e tenho sertesa que não terei muito pobrema.
Bjs
Denise
Fala Bete,
que bom que você gostou, pois eu me diverti daqui.
bjs
Denise,
Cuidado com essa leitura repetida de textos na tela do computador, você pode acabar tendo uma ribonucleose traumática de retina. E isso aí para curar não é mole,
bjs
Sejemos coenrentes.Os versus demonstrão que NELSU tá se adornando um grande poeteiro. Eu o colóquio num paitamar dos que tem menas cousas pra aperfeiçar.
Uma pegunta final: baleia e pinguim saum mamíferus, peixiferus o avíparos?
Rárráááá
Quase desloquei a minha coluna espiral de tanto dar rizada aqui!
Saudades de to-dos!!!! De toda aquela nossa divertição!
Beijos
Anônimo,
Não cheguei a perguntar à minha querida amiga Bete, que nas horas vagas também é Ornitorríncula, porém, acho que essas duas espécies mencionadas são da mesma família dos pinguins.
Eka,
Sabia que o pessoal iria se empolgar, uma pena que pouca gente acessou.
bjs
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