terça-feira, 18 de maio de 2010

NA HORA DO GOL


Ainda ontem
Era ele um menino
Brincando de bola
Perdendo unha pelo chão

Sonhando em ser
Ponta de lança do destino
Nos pés a cola
Pra fazer do brinquedo profissão

Era um guerreiro
De tiro certeiro
De drible ligeiro
De passe maneiro
Na hora do gol

Era alegria
Com a bola dormia
Seu sonho vivia
Até que um dia
Na hora do gol

O menino caiu
Chorando de dor
Nunca mais se ergueu
E no campo deixou

A ilusão de viver
De um dom que era seu
Que maldade de Deus
E bem na hora do gol

6 comentários:

Anônimo disse...

Parabéns pelas palavras e belo "ritmo" que voce consegui dar ao poema.
Te cuida Paulo César Pinheiro..............

Nelson Borges disse...

Que isso anônimo?!?!
Paulo Cesar Pinheiro é, e sempre será, meu mestre; mesmo sem ele saber. É quem me inspira e orienta pelos caminhos da poesia, tanto de livro quanto de canção.

Obrigado pela presença e pelas palavras.

bçs

Elika Takimoto disse...

A menina que viu
O blog do amor
se esqueceu rapidim
Do roteador

É cabo que sai
É cabo que entra
O gol não acontecesse
a cabeça esquenta
É modem, CD, e cabo amarelo
já sei! Me orienta!
Cadê o martelo???

Pronto, amor,
tá tudo resolvido
A rede bombando
Alguns fios partidos

Seu poema está lindo
O meu não está
Você é um poeta
Meu sempre será!

A menina se vai
pra se deitar
com seus computadores
na rede a balançar
A ilusão de ver
tudo funcionando
foi só a visão
do marido chegando.

Nelson Borges disse...

Que legal, minha linda!

Mas afinal, está tudo funcionando, ou não???

beijos

Elika Takimoto disse...

Tá tudo funcionando
Eu sou sensacional
E seja o que Deus quiser
Esse oi conta total!

Pode ficar tranquilo
e relaxar
Porque com esses cabos
Eu sei me virar!

E você vê se escreve
Mais poesia
Para salvar
a alma dessa família.

Nelson Borges disse...

Amém