segunda-feira, 19 de abril de 2010

O QUE ME FAZ SONHAR

Tem um brilho no olhar
Tem esses olhos que vivem a me procurar
Tem um fascínio que vem me hipnotizar
Encantar, inspirar, me faz nascer
A cada vez que eles vêm me ver

E o sorriso que me dá
Tem a malícia que só me faz desejar
É quase certo que eu tenha de lhe beijar
Lhe sugar, sufocar, depois morrer
Morrer cem vezes antes de esquecer

Mas o que me faz sonhar
É essa cor que existe em nenhum lugar
É porcelana, é marfim lá de Mianmar
De iluminar, de clarear, de refletir
A cor mais pura que vem me colorir

O mesmo branco do luar
Que traz na pele só para me enfeitiçar
Areia branca, ou sal que vem do mar
Do sol queimar, evaporar, depois chover
Que chove branco em mim se for você

6 comentários:

Elika Takimoto disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Elika Takimoto disse...

Meu querido e adorado poeta,

As morenas que me perdoem mas ser da cor "marfim lá de Mianmar" é o que há no momento.

Adorei!

Beijos e desça logo daí!

Unknown disse...

Desde algum tempo frequente o espaço virtual. É muito raro encontrarmos bons poetas, conheço, felizmente alguns; e além disso, raríssimo ler maridos sempre apaixonados. Você é exemplo de ambos. Meus parabéns. E a poesia o merece. A destinatária é suspeita, eu não. Abraços.

Anônimo disse...

Agora sim,
Djabal por aqui.

Anderson Kleiton

Anônimo disse...

Djabal por aqui? Chegou quem faltava! Tomara que volte sempre.Visitas ilustres fazem bem para o ego do blogueiro.

Beijos

Margarina Claybon

Anônimo disse...

O poema é uma "DELÍCIA" e demonstra o "VIGOR" do autor em lidar com o tema. Parece uma letra de "DORI p/ ANA ou "MILA", enfim uma cremosa e polinsaturada declaração de amor.