Tem um brilho no olhar
Tem esses olhos que vivem a me procurar
Tem um fascínio que vem me hipnotizar
Encantar, inspirar, me faz nascer
A cada vez que eles vêm me ver
E o sorriso que me dá
Tem a malícia que só me faz desejar
É quase certo que eu tenha de lhe beijar
Lhe sugar, sufocar, depois morrer
Morrer cem vezes antes de esquecer
Mas o que me faz sonhar
É essa cor que existe em nenhum lugar
É porcelana, é marfim lá de Mianmar
De iluminar, de clarear, de refletir
A cor mais pura que vem me colorir
O mesmo branco do luar
Que traz na pele só para me enfeitiçar
Areia branca, ou sal que vem do mar
Do sol queimar, evaporar, depois chover
Que chove branco em mim se for você
6 comentários:
Meu querido e adorado poeta,
As morenas que me perdoem mas ser da cor "marfim lá de Mianmar" é o que há no momento.
Adorei!
Beijos e desça logo daí!
Desde algum tempo frequente o espaço virtual. É muito raro encontrarmos bons poetas, conheço, felizmente alguns; e além disso, raríssimo ler maridos sempre apaixonados. Você é exemplo de ambos. Meus parabéns. E a poesia o merece. A destinatária é suspeita, eu não. Abraços.
Agora sim,
Djabal por aqui.
Anderson Kleiton
Djabal por aqui? Chegou quem faltava! Tomara que volte sempre.Visitas ilustres fazem bem para o ego do blogueiro.
Beijos
Margarina Claybon
O poema é uma "DELÍCIA" e demonstra o "VIGOR" do autor em lidar com o tema. Parece uma letra de "DORI p/ ANA ou "MILA", enfim uma cremosa e polinsaturada declaração de amor.
Postar um comentário