Presunção?
Não
Eu sou um artista, um artista de merda, mas sou um artista.
Eu sei cantar... mal.
Eu sei dançar... sofrivelmente.
Eu sei pintar... ah eu pinto.
Eu toco um instrumento, com minhas limitações, é claro.
E eu escrevo.
Eu escrevo canções e poesias...
Eu sou um poeta. É..., eu sou um poeta.
Não estou falando que sou um Vinícius de Moraes, um Chico Buarque, um
Drummond.
Mas sou um poeta. Um poeta medíocre, mas sou.
Eu pego uma folha em branco e deixo ali uma história, um pensamento, um
sentimento.
E às vezes, eu rasgo o meu coração e escrevo à sangue naquela merda. E deixo a minha alma ali.
E aí, alguém se emociona e me
elogia; me faz um carinho.
É aquele lance que o Messiê falou
do olhar.
Você olha para uma pessoa e a
pessoa te olha. Aí você dá um sorriso, e a pessoa sorri.
Então forma-se uma conexão. Não
têm mais duas pessoas ali, tem uma coisa só.
Uma cumplicidade.
A pessoa se identificou com o meu
sentimento, com a minha dor, com a minha paixão.
E quando isso acontece, gente...
é muito bom. É um gozo!
É quando eu penso, eu sou um
poeta,
Um poeta medíocre,
Mas sou um poeta.
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