Sonhei que o mar lhe
tocava a pele
E ia se aquecendo
neste seu tocar
E você inerte, uma
Deusa grega
Nem desconfiava de que
eu era o mar
Que morri no dia em
que te vi de perto
E morro a cada dia sem
te ver passar
Que não quero o sal
que hoje me transborda
Quero a doçura deste
seu olhar
Vem molhar o mar, mata
a minha sede
Que se eu tenho sede é
por te cantar
Minha poesia e meus
devaneios
Clamam pelo dia de te
ver chegar
Chegue de mansinho e
me surpreenda
Pela areia branca
desta beira mar
Deixe sua marca para
todo o sempre
Neste peito tolo que quer lhe abrigar
Nenhum comentário:
Postar um comentário