Vestes a roupa da
velha amizade
Aquela que a gente não
consegue largar
Quando a usamos,
vestimo-nos de saudade
Quando a tiramos,
saudade vem nos matar
O amigo distante é
como um abraço
Que ficou num instante
congelado no ar
Como lápis sem ponta
que não risca um traço
Mas deixa sua marca
mesmo sem riscar
E arrisco um verso
para o meu amigo
Que me pediu um dia
para lhe homenagear
Minha poesia agora
seguirá consigo
E eu sigo afora vestido de te amar
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